PROJETO
REPENSANDO A (IN) DISCIPLINA
REPENSANDO A (IN) DISCIPLINA
JUSTIFICATIVA
Percebendo que a indisciplina
escolar é o problema que mais afeta o bom andamento dos alunos iremos trabalhar
com este projeto com intuito de resgatar valores “esquecidos” ou “ignorados”
pela sociedade e pelos alunos.
Devido à importância de estabelecer
limites no comportamento do educando, através da conscientização, percebe-se a
necessidade de adotar uma postura conjunta que viabilize nossas ações de forma
que possamos contribuir para o desenvolvimento de uma personalidade sadia e em
consequência, uma efetiva construção de cidadania.
Convém salientar ainda, a
importância de realizarmos um trabalho em paralelo aos conteúdos curriculares,
tornando-os assim, significativos e capazes de propiciar uma boa convivência na
escola e na sociedade, uma vez que o projeto “Repensar a Indisciplina” é
caracterizado pela busca e resgate de valores muitas vezes esquecidos ou
ignorados por nossa sociedade.
OBJETIVO GERAL
- Proporcionar aos alunos situações que façam seu comportamento e dos colegas como elementos formadores da cidadania e também sua postura frente a questão “Repensando a (in)disciplina” resgatando valores morais esquecidos ou ignorados que acabam por gerar ações e situações de violência em suas mais variadas formas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Compreender alguns conceitos a respeito de valores como meio para uma boa convivência na escola e na sociedade – direitos e deveres;
- Buscar no encontro da escola, aluno e família construir uma relação de troca mútua que possibilite a todos educar e serem educados;
- Participar das atividades cívicas, sociais, culturais e esportivas, comparecendo às solenidades comemorativas e sessões de trabalhos;
- Apresentar novamente as normas da escola para que todos os alunos possam ter conhecimento de todas as regras da escola;
- Reconhecer que atitudes de indisciplina interferem no processo ensino-aprendizagem;
- Identificar e avaliar situações de indisciplina na sala de aula;
- Propor alternativas de ação para evitar a indisciplina em sala de aula e em outros espaços da escola;
- Despertar a consciência crítica do educando através de diálogos, vídeos, entrevistas e músicas, possibilitando assim, tomar atitudes de responsabilidade;
- Realizar atividades com seriedade para desenvolver competências de trabalho em grupo e respeitar a opinião dos outros;
- Possibilitar ao aluno a percepção de que a disciplina escolar está diretamente ligada à questão de cidadania e sua competência em uma sociedade melhor.
CONCEITOS A DESENVOLVER
Somente com a incorporação de
situações vivenciadas na prática e a partir da realidade como um todo, pode-se
trabalhar e direcionar as ações para desenvolver conceitos como:
Ética
Diálogo
Violência
Respeito mútuo
Justiça
Preconceito
Discriminação
Convivência
Solidariedade
Responsabilidade
De posse destes conceitos será
possível trabalhar uma formação individual e coletiva para fortalecer uma meta
maior que é a formação de verdadeiros cidadãos.
Observação:
Adaptação do projeto “Cinco
minutos”:
- Entrada (oração);
- Hino Nacional (segunda-feira);
- Toda sexta-feira uma pequena reflexão feita por professores, outros profissionais da escola e alunos sobre algum valor na entrada;
- Toda primeira sexta-feira do mês (dia da paz), todos de branco. Acontecerá uma pequena reflexão sobre a paz, seguida de uma pequena apresentação.
ATIVIDADES
PROGRAMADAS
Ações
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Responsáveis
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Datas/ Prazos
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Apresentar
novamente as normas da escola para que todos
os alunos possam ter conhecimento de todas as regras da escola (em forma de
roda, em um bate papo).
Verificação de quem tem a agenda escolar com
as normas escolares e faz uso da mesma para fazer anotações.
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6º Anos
Professor Marlon
7º Anos
Professora Tatiany
8º e 9º Anos:
Professora Gerusa
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Aula dos
professores
1ª semana de maio
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Os professores
utilizarão um caderno de controle de
disciplina
que permanecerá na sala dos professores para uso comum. Nele será anotado
diariamente, a critério do professor, observações quanto ao comportamento
inadequado dentro de sala de aula. A supervisora educacional estará
acompanhando diariamente os registros dos professores para tomar as
providências cabíveis para cada caso. (Reunião com aluno, reunião com os
pais, reunião com o professor, etc.).
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Professores
Acompanhamento supervisora
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Durante
todo o ano
letivo
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Devem ser abordados de forma ampla os pontos
fundamentais
para viabilizar situações que promovam a reflexão para a aquisição de novos
conhecimentos e em consequência, uma mudança na postura e nos
hábitos
do corpo discente e com o envolvimento de toda a comunidade escolar;
Dessa
forma segue em anexo as normas da escola.
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Direção
Vice-direção
Professores
Palestrantes e psicólogo
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Durante
todo o ano
letivo
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Trabalhar
e direcionar as ações para desenvolver
conceitos
como: responsabilidade, respeito, etc.
Adaptar
o projeto “Cinco minutos”
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Vice-direção
(acolhida
momentos cívicos)
Professores
de Educação Religiosa,
Supervisora e Professora de apoio
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Segundas
e
sextas-feiras
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Trabalhar
valores nas aulas de Educação Religiosa;
Fazer
um mural e exposição de trabalhos sobre respeito, responsabilidade e boa
convivência.
Explorar
diferentes gêneros textuais abordando o tema: “A importância da disciplina no nosso dia-a-dia”
inserindo o tema proposto nas atividades e
avaliações
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Professora de Educação Religiosa
Professores
Língua Portuguesa,
Língua Estrangeira
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Última semana de maio
Durante as
aulas
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Através
da exposição do filme: “Meu mestre, minha
vida”,
ressaltar a importância da escola na formação da cidadania, abordando e
refletindo sobre valores como disciplina escolar, respeito mútuo, ética,
solidariedade e afetividade, realizando comparação entre violência na escola
e as dificuldades de aprendizagem e construção de identidade;
Ao longo do Ano assistir
também: Ao mestre com carinho; Escola da Vida/Escritores da Liberdade.
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Professores de diferentes disciplinas
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2ª Semana de maio
Debate do filme em
todas as salas (professores de português)
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Confecção
de cartazes pelos alunos com o tema:
“Repensar
a indisciplina”.
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Professor de
Arte
(8º anos)
História (6º
Anos)
Ciências (7º
Anos)
Geografia (9º
Anos)
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Durante as
Aulas ou em casa
(Dois cartazes por turma)
Exposição 3ª
Semana de maio
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A
fim de ampliar e sistematizar as informações sobre o tema será apresentado em
sala de aula pelos professores (em data proposta) o Mapa Conceitual relativo
à indisciplina. Este recurso aborda itens como: conceito de indisciplina,
aspectos relacionados à indisciplina tais como, falta de ética, incivilidade,
violência, bullying; algumas causas da indisciplina e ações para formar uma
personalidade ética e vencer a indisciplina na sala de aula. Neste momento, instigue
os alunos a trocar ideias, fazer perguntas, argumentar, estabelecer relações
e esclarecer dúvidas: Como anda a disciplina? Usar conceitos: B (BOA),
R(Ruim) e O ( Ótima) e cada professor
anotará todos os dias na fichinha do caderno como foi a disciplina no seu
horário de aula. Somente o professor terá acesso a estas informações.
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Professora de Apoio
do Projeto
(Sandra)
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Durante as
Aulas de diferentes professores
1ª Semana de
maio
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Montar um mural do mapa conceitual relativo à
indisciplina em lugar de fácil visibilidade pela comunidade escolar. Será
semanal e mostrará os resultados por turma.
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Supervisora
Professora de
Apoio
(Sandra)
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Semanal no
decorrer do projeto
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Na escola tomaremos as seguintes medidas:
Será feita a ocorrência por escrita pelo ato do aluno;
Será encaminhada a família e responsáveis uma
advertência por escrita do comportamento desse aluno(a);
Serão encaminhados relatórios desses alunos ao Conselho
Tutelar que os enviarão até o promotor para que tomem medidas mais duras;
Se for necessário o aluno indisciplinado receberá
suspensão.
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Direção, Vice-
direção e supervisão
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Durante todo
o A no Letivo
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Momento
de leitura em toda a escola.
Convidar
um palestrante com intuito de fazer uma
reflexão
sobre o tema: Repensando a indisciplina
Sugestões:
PM, Promotor, Membro do Conselho Tutelar;
Em outra data agendar uma
palestra com psicólogos na escola sobre o tema e sua importância para a aprendizagem
e boa convivência no espaço escolar.
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Professores
Direção
Vice-direção
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15 minutos
(todas as quintas-feiras)
Discutir 1º horário ou após o recreio
Um
palestrante
por etapa
Última semana de
maio (1ª palestra)
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Acompanhamento
individualizado do aluno que venha a apresentar a reincidências de
comportamento que estejam interferindo na convivência escolar e no processo
ensino-aprendizagem.
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Psicóloga
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Durante todo
o ano de
acordo com a
necessidade
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Participação dos pais nas
palestras sugeridas.
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Direção
Vice-direção
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De acordo com a
data prevista
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Durante
as reuniões de pais divulgar o projeto e conscientizar a família do seu papel
de parceria nas atividades desenvolvidas na escola e como corresponsável no
processo educacional.
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Direção
Vice-direção
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De acordo com o
calendário
escolar
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Dar
prosseguimento ao projeto desenvolvendo e contemplando música, dança, esporte
e leitura.
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Direção,Vice
direção, Supervisão e Professores
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Durante
todo o ano
letivo
(Alguma atividade
que vier a ocorrer nos sábados)
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Contato
da supervisora educacional, diretora, vice-diretora com as famílias, em
reuniões pré-agendadas, para discutir situações relacionadas ao aluno
(desempenho escolar, comportamento, etc.)
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Direção, Vice-
direção, Supervisão
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Durante todo
o ano de
acordo com a
necessidade
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Apresentar
aos alunos temas relacionados ao projeto
para
serem discutidos e analisados junto aos pais. Essas atividades serão trazidas
para a escola, onde os alunos, talvez também com a participação dos pais,
possam organizar seminários para debates e trocas de experiências;
Utilizar a sala de
informática para pesquisas sobre o tema.
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Professores
Língua Portuguesa
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Durante a 2ª
etapa
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Organização
de um campeonato de futebol e vôlei feminino.
Certificado
dos alunos que apresentam bom
comportamento
e desempenho escolar (momento cívico);
Passeio
para as turmas que tiverem bom comportamento (quadra de esportes ou outros
locais) no final de cada semestre;
Sessão
cinematográfica com direito a pipocas.
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Professora de Educação Física
Direção
Vice-direção
Supervisão
Professora
de apoio (Sandra)
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Dia do Estudante
Final da 1ª,
2ª
etapa –
Hora
Cívica
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Blog
da escola como suporte na divulgação do projeto:
*Lançamento
de mensagens e/ou textos relacionados
ao
tema “disciplina”, destinados a comunidade escolar;
*Imagens
das ações desenvolvidas no decorrer do
projeto;
*Suporte
para o professor lançar conteúdo relacionado tema.
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Professora da sala de recursos (Mércia)
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Durante
todo o ano
letivo
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Atividades
culturais que podem explorar o tema proposto no projeto: teatro, música,
dança, exposição de trabalhos artísticos;
Apresentação
do teatro: Ser diferente, eis a questão.
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Professores
Direção
Supervisão
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Durante todo o ano
letivo
Junho
|
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Semana
Literária
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Professores de Língua
Portuguesa
Direção e Supervisão
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Última Semana de
agosto se adaptando com o folclore
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HALLOWEEN
|
Professora
de Língua Estrangeira, Direção e Supervisão
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Final de Outubro
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Feira Cultural
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Todos os professores e demais funcionários
exceto os de Língua Portuguesa e Estrangeira.
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Novembro
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Fechamento Projeto:
depoimentos de alunos, professores, pais,
premiações.
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Toda a comunidade escolar
|
Dezembro
|
AVALIAÇÃO
A avaliação se dará continuamente, durante e
após o desenvolvimento das atividades, enfatizando, principalmente quanto à
mudança de comportamento e as ações dos alunos em relação a convivência com a
comunidade escolar. Acontecerá também através das atividades realizadas pelos
responsáveis em que constatarão a efetiva participação e a compreensão dos
temas propostos.
OBSERVAÇÕES
O
projeto no momento apresenta ações otimizadoras para iniciar um trabalho que
urge junto ao corpo discente. Desta forma, torna-se imprescindível a sua
flexibilização ao passo que novas sugestões e ações poderão ser inseridas
durante o seu desenvolvimento.
Rosilene de Lima
Supervisora
Abril/2017
Sinopse do Filme
Convidado por seu amigo Frank Napier, Joe Clark assumi a diretoria do colégio Eastside em Paterson, Nova Jersey em setembro de 1982. Os problemas encontrados por ele não são poucos.
Considerado o pior colégio da região, com altos níveis de violência, consumo e tráfico de drogas, guerras entre gangues, depredações, o colégio perdeu toda sua base como instituição de ensino.
Os alunos, de maioria negra e hispânica, não têm a menor expectativa de futuro. Apenas como operários na melhor das hipóteses.
A maioria dos professores, desmotivados e assustados.
Eastside não atinge as metas básicas do exame educacional estadual.
O sr. Clark então inicia sua “missão de salvar” o colégio e os alunos.
Extremamente arrogante e autoritário, o diretor usa de métodos pouco ortodoxos para resolver os problemas da instituição. Dizia: “Se não há disciplina, há anarquia. Uma boa cidadania demanda atenção para responsabilidades como bem e como direito”.
Nesse processo, acaba por causar a revolta de alguns membros da sociedade, que acreditam que ele esteja colocando em risco a vida dos alunos ao tomar certas atitudes.
É interessante uma análise na postura que o diretor assumi, um homem de forte personalidade que acredita que a única maneira de resolver os problemas do colégio Eastside é com pulso firme.
Existe o atrito com os professores e outros funcionários, os quais ele julga muitas vezes incompetentes e responsáveis pela atual situação. Impõe suas vontades, discute e repreende professores e alunos.
Chega aos extremos de demitir alguns professores que o contrariam nos objetivos de ensino traçados.
Porém, acaba compreendendo que é com a colaboração de todos que esse objetivos serão melhor atingidos.
Em sua primeira semana, 300 foram expulsos por vandalismo e posse de drogas.
O diretor passa a chamar seus alunos de “meus fantasmas”, porque é a maneira como o Estado trata a instituição, como se não existisse.
A forma que trata os alunos, embora severa em certos momentos, demonstra também o carinho e o apreço que tem por cada um deles, visível quando procura as causas dos problemas desses garotos e garotas em suas vidas particulares, auxiliando-os.
E nesse momento, quando ele passa a demonstrar que acredita no potencial desses alunos e a dar-lhes esperança, faz com que acreditem neles mesmos e em uma outra expectativa de futuro, ganha sua admiração e agradecimento.
Meu Mestre, Minha Vida é um filme de 1989, que conta a história verídica de Joe Louis Clark.
realidade apresentada no filme não é muito diferente da realidade de boa parte das escolas brasileiras: comunidades pobres, grupos sociais excluídos, violência, depredação e as drogas.
É com esse ambiente que a maioria dos futuros professores vai se deparar.
métodos tomados por Joe Clark podem, inicialmente parecer extremos e equivocados, (como a expulsão dos alunos mais problemáticos) porém as ações educacionais e projetos juntamente com o empenho dos professores, compromissados com essas mudanças, trazem uma nova perspectiva a esses alunos.
Mas cabe-nos como esses futuros educadores, buscar maneiras de para mudar essa realidade. Cabe-nos não permitir que nossas crianças tornem-se mais fantasmas, como os de Eastside High School.
Há mãos que sustentam e mãos que abalam;
mãos que limitam e mãos que ampliam;
mãos que denunciam e mãos que escondem os denunciados;
mãos que se abrem e mãos que se fecham;
mãos que afagam e mãos que rasgam;
mãos que ferem e mãos que cuidam das feridas;
mãos que destroem e mãos que edificam;
mãos que batem e mãos que recebem as pancadas por outros.
Há mãos que escrevem para promover
e há mãos que escrevem para ferir;
há mãos que pesam e mãos que aliviam;
mãos que operam e curam e mãos que geram amargura;
há mãos que se apertam por amizade
e mãos que se empurram por ódio;
mãos furtivas que traficam destruição
e mãos amigas que desviam da ruína;
mãos finas que provocam dor
e mãos rudes que espalham amor.
Há mãos que se levantam pela verdade
e mãos que encarnam a falsidade;
mãos que oram e mãos que "devoram":
são as mãos de Caim que matam;
mãos de Jacó que enganam;
mãos de Judas que entregam e traem.
Mas há também as mãos de Simão que carregam a cruz
e as mãos de Verônica que enxugam o rosto de Jesus.
Onde está a diferença? Não está nas mãos, mas no coração.
É a mente transformada que dirige a mão santificada,
dedicada.
É a mente agradecida que transforma as mãos em instrumento de graça:
mãos que se levantam para abençoar;
mãos que baixam para levantar o caído.
E mãos que se estendem para amparar o cansado!
São como as mãos de Deus que criam,
que guiam, que salvam, que nunca faltam.
Há mãos e... mãos!
As tuas, quais são? De quem são? Pra que são?
Desenvolvimento do Projeto
1ª Sexta-feira - Mês de Maio - Dia da Paz na Escola
No dia cinco de maio, primeira sexta-feira do mês, recebemos a visita da irmã Julie no turno vespertino que fez uma reflexão com os alunos.
A irmã contou aos alunos uma história de uma tribo africana e a partir dela levou-os a refletir sobre a mesma.
História
Há uma "tribo" africana que tem um costume muito bonito. Quando alguém faz algo prejudicial e errado, eles levam a pessoa para o centro da aldeia, e toda a tribo vem e o rodeia. Durante dois dias, eles vão dizer a pessoa todas as coisas boas que ela já fez. A tribo acredita que cada ser humano vem ao mundo como um ser bom. Cada um de nós desejamos segurança, amor, paz, felicidade. Mas às vezes, na busca dessas coisas, as pessoas cometem erros. A comunidade vê aqueles erros como um grito de socorro. Eles se unem então para erguê-lo, para reconectá-lo com sua verdadeira natureza, para lembrá-lo quem ele realmente é, até que ele se lembre totalmente da verdade da qual ele tinha de desconectado temporariamente: "Eu sou bom"!
A irmã usou também duas palavras africanas e seus significados:
SAWABONA, um cumprimento que quer dizer:
"Eu te respeito, eu te valorizo. Você é importante para mim."
Em respostas a pessoas dizem SHIKOBA, que quer dizer:
"Então, eu existo para você".
Após a reflexão da irmã Julie, a professora de Inglês Nhara e suas alunas apresentaram a música: Imagine (John Lennon).
Cartazes elaborados pela irmã Julie para a apresentação
Fotos
Agradecemos a presença da irmã Julie
Ação
da Semana (08/05 a 12/05)
- Assistir o filme: Meu Mestre, Minha Vida.
- Comentar e debater o filme com os alunos em sala de aula.
- HORÁRIOSDATATURMA1º e 2º08/056º ANO PRATA4º e 5º08/056º ANO OURO1º e 2º09/056º ANO COBRE4º e 5º09/057º ANO OURO1º e 2º10/058º ANO OURO4º e 5º10/056º PLATINA1º e 2º11/057º ANO PRATA11/057º ANO PLATINA1º e 2º12/059º ANO OURO4º e 5º12/059º ANO PRATA
Sinopse do Filme
Título:
Meu Mestre, Minha Vida (Lean on Me)
Gênero: Drama
País: Estados Unidos
Ano: 1989Diretor: John G. Avildsen
Elenco: Morgan Freeman, Beverly Tood, Robert Guillaume, Allan North e Lynne Thigpen
Gênero: Drama
País: Estados Unidos
Ano: 1989Diretor: John G. Avildsen
Elenco: Morgan Freeman, Beverly Tood, Robert Guillaume, Allan North e Lynne Thigpen
Convidado por seu amigo Frank Napier, Joe Clark assumi a diretoria do colégio Eastside em Paterson, Nova Jersey em setembro de 1982. Os problemas encontrados por ele não são poucos.
Considerado o pior colégio da região, com altos níveis de violência, consumo e tráfico de drogas, guerras entre gangues, depredações, o colégio perdeu toda sua base como instituição de ensino.
Os alunos, de maioria negra e hispânica, não têm a menor expectativa de futuro. Apenas como operários na melhor das hipóteses.
A maioria dos professores, desmotivados e assustados.
Eastside não atinge as metas básicas do exame educacional estadual.
O sr. Clark então inicia sua “missão de salvar” o colégio e os alunos.
Extremamente arrogante e autoritário, o diretor usa de métodos pouco ortodoxos para resolver os problemas da instituição. Dizia: “Se não há disciplina, há anarquia. Uma boa cidadania demanda atenção para responsabilidades como bem e como direito”.
Nesse processo, acaba por causar a revolta de alguns membros da sociedade, que acreditam que ele esteja colocando em risco a vida dos alunos ao tomar certas atitudes.
É interessante uma análise na postura que o diretor assumi, um homem de forte personalidade que acredita que a única maneira de resolver os problemas do colégio Eastside é com pulso firme.
Existe o atrito com os professores e outros funcionários, os quais ele julga muitas vezes incompetentes e responsáveis pela atual situação. Impõe suas vontades, discute e repreende professores e alunos.
Chega aos extremos de demitir alguns professores que o contrariam nos objetivos de ensino traçados.
Porém, acaba compreendendo que é com a colaboração de todos que esse objetivos serão melhor atingidos.
Em sua primeira semana, 300 foram expulsos por vandalismo e posse de drogas.
O diretor passa a chamar seus alunos de “meus fantasmas”, porque é a maneira como o Estado trata a instituição, como se não existisse.
A forma que trata os alunos, embora severa em certos momentos, demonstra também o carinho e o apreço que tem por cada um deles, visível quando procura as causas dos problemas desses garotos e garotas em suas vidas particulares, auxiliando-os.
E nesse momento, quando ele passa a demonstrar que acredita no potencial desses alunos e a dar-lhes esperança, faz com que acreditem neles mesmos e em uma outra expectativa de futuro, ganha sua admiração e agradecimento.
Meu Mestre, Minha Vida é um filme de 1989, que conta a história verídica de Joe Louis Clark.
realidade apresentada no filme não é muito diferente da realidade de boa parte das escolas brasileiras: comunidades pobres, grupos sociais excluídos, violência, depredação e as drogas.
É com esse ambiente que a maioria dos futuros professores vai se deparar.
métodos tomados por Joe Clark podem, inicialmente parecer extremos e equivocados, (como a expulsão dos alunos mais problemáticos) porém as ações educacionais e projetos juntamente com o empenho dos professores, compromissados com essas mudanças, trazem uma nova perspectiva a esses alunos.
Mas cabe-nos como esses futuros educadores, buscar maneiras de para mudar essa realidade. Cabe-nos não permitir que nossas crianças tornem-se mais fantasmas, como os de Eastside High School.
Fotos
No dia primeiro de junho de 2017 o diretor do Presídio Gomides fez uma palestra para os alunos do turno matutino da Escola Municipal "Irmã Maria de Lourdes" sobre a importância do respeito.
Fotos
A direção da escola agradece ao diretor do Presídio Gomides pela brilhante palestra.
1ª Sexta-feira - Mês de Junho - Dia da Paz na Escola
No dia dois de junho de 2017, primeira sexta-feira do mês de junho, a professora Gerusa juntamente com as alunas do 8º Ano Prata fizeram uma apresentação da música: As Mãos de Isac Aço e a aluna Miriã Monteiro cantou a música: Meu Barquinho de Giselli Cristina.
As
Mãos
(Isaac
Alberto Rodrigues Aço)
Há mãos que sustentam e mãos que abalam;
mãos que limitam e mãos que ampliam;
mãos que denunciam e mãos que escondem os denunciados;
mãos que se abrem e mãos que se fecham;
mãos que afagam e mãos que rasgam;
mãos que ferem e mãos que cuidam das feridas;
mãos que destroem e mãos que edificam;
mãos que batem e mãos que recebem as pancadas por outros.
Há mãos que escrevem para promover
e há mãos que escrevem para ferir;
há mãos que pesam e mãos que aliviam;
mãos que operam e curam e mãos que geram amargura;
há mãos que se apertam por amizade
e mãos que se empurram por ódio;
mãos furtivas que traficam destruição
e mãos amigas que desviam da ruína;
mãos finas que provocam dor
e mãos rudes que espalham amor.
Há mãos que se levantam pela verdade
e mãos que encarnam a falsidade;
mãos que oram e mãos que "devoram":
são as mãos de Caim que matam;
mãos de Jacó que enganam;
mãos de Judas que entregam e traem.
Mas há também as mãos de Simão que carregam a cruz
e as mãos de Verônica que enxugam o rosto de Jesus.
Onde está a diferença? Não está nas mãos, mas no coração.
É a mente transformada que dirige a mão santificada,
dedicada.
É a mente agradecida que transforma as mãos em instrumento de graça:
mãos que se levantam para abençoar;
mãos que baixam para levantar o caído.
E mãos que se estendem para amparar o cansado!
São como as mãos de Deus que criam,
que guiam, que salvam, que nunca faltam.
Há mãos e... mãos!
As tuas, quais são? De quem são? Pra que são?
Música - Meu
Barquinho
Giselli Cristina
O
vento balançou meu barco em alto mar
O medo me cercou e quis me afogar
Mas então eu clamei ao filho de Davi
Ele me escutou por isso estou aqui
O vento ele acalmou, o medo repreendeu
Quando ele ordenou, o mar obedeceu
Não temo mais o mar pois firme está minha fé
No meu barquinho está Jesus de Nazaré
Se o medo me cercar ou se o vento soprar
Seu nome eu clamarei
E ele me guardará
Não temo mais o mar pois firme está minha fé
No meu barquinho está Jesus de Nazaré
Se o medo me cercar ou se o vento soprar
Seu nome eu clamarei
E ele me socorrerá.
O medo me cercou e quis me afogar
Mas então eu clamei ao filho de Davi
Ele me escutou por isso estou aqui
O vento ele acalmou, o medo repreendeu
Quando ele ordenou, o mar obedeceu
Não temo mais o mar pois firme está minha fé
No meu barquinho está Jesus de Nazaré
Se o medo me cercar ou se o vento soprar
Seu nome eu clamarei
E ele me guardará
Não temo mais o mar pois firme está minha fé
No meu barquinho está Jesus de Nazaré
Se o medo me cercar ou se o vento soprar
Seu nome eu clamarei
E ele me socorrerá.
Fotos